Do gerenciamento de pragas à visualização do terreno – mapeamento por drones com sensores MicaSense

A Rogers Family Coffee Co. usa drones com sensores MicaSense como ferramentas para criar novos métodos de gerenciamento em sua fazenda de pesquisa em Kona, Havaí. Os índices de vegetação permitem que eles rastreiem as entradas de nutrientes, identifiquem infestações de pragas, visualizem terrenos montanhosos e informem as pesquisas que estão moldando o futuro do setor à sua rede de agricultores.

Dizer que a Rogers Family Company entende de café é um eufemismo. Essa empresa familiar de café está em operação há mais de 40 anos, sendo a marca SF Bay Coffee um produto básico dos principais varejistas dos Estados Unidos. A Rogers Family Co. adquire seu café em suas próprias fazendas no México e Havaí e de outros 32.000 cafeicultores em 11 países diferentes, incluindo Costa Rica, Ruanda e Indonésia. Para acompanhar a demanda, a empresa monitora, gerencia e estima continuamente a produção nos continentes e ao longo do ano. E a demanda por grãos de café de alta qualidade não para de crescer.

Pé de café

Planta de café na fazenda Mamalahoa

Para experimentar novas tecnologias e avançar em suas operações de cultivo, a Rogers Family Co. administra uma fazenda de pesquisa de 150 acres, chamada de ‘Fazenda Mamalahoa’, no distrito de Kona, no Havaí. O distrito de Kona, com seu clima e solo ideais, é famoso por produzir alguns dos melhores (e mais caros) grãos de café do mundo. Foi nesta fazenda que a empresa começou a monitorar suas plantas de café com drones e sensores MicaSense.

“Usamos a fazenda de pesquisa para ser pioneiros em novas ferramentas e métodos para a produção de café”, declara Andros Bracamontes, Especialista em Pesquisa e Desenvolvimento da Rogers Family Co. “Os drones estão nos permitindo mapear com precisão toda a fazenda em uma base regular e agora estamos alinhando as imagens com nossa estratégia de gestão.”

Antes dos drones, a equipe da fazenda Mamalahoa tinha uma rotina de monitoramento em campo exaustivo – o que significa que eles subiam e desciam morros. Muito.

“Costumávamos fazer caminhadas para monitorar os campos, o que pode ser um grande desafio nas encostas íngremes de algumas de nossas fazendas. Agora podemos monitorar por via aérea em uma fração de tempo e em nível individual”, diz Andros.

Os administradores da fazenda Mamalahoa não apenas precisavam de mais pessoas para caminhar fisicamente pelos campos, mas também precisavam pagar mais por essa ajuda, pois com a reduzida força de trabalho da ilha, os custos de funcionários são excepcionalmente altos. Fertilizantes e outros insumos também são especialmente caros no Havaí porque quase tudo tem que ser enviado de barco. Esses orientadores de custos individuais foram um dos motivos pelos quais a equipe decidiu implementar drones e sensores multiespectrais.

A primeira etapa em seu programa foi voar em um drone equipado com o MicaSense RedEdge para criar os mapas de saúde da vegetação e, em seguida, esses mapas foram usados para identificar e estabelecer zonas de gerenciamento individuais em cada campo. Em seguida, monitoraram a resposta de cada zona às informações inseridas, e suas taxas de aplicação serão ajustadas consonantes às necessidades de cada zona a fim de reduzir os custos e fazer aplicações mais eficazes. Monitorar o campo com o RedEdge, em vez de pessoas, também economizou em custos de mão-de-obra.

Mapas RGB e NDVI
Os solos vulcânicos havaianos são altamente variáveis, tanto em profundidade quanto em fertilidade, e requerem insumos regulares para a produção de café. As imagens do Micasense
RedEdge permitem que a equipe da Rogers Family Co. visualize e gerencie as informações de nutrientes com mais precisão em sua fazenda em Kona.

Rastrear problemas de pragas é outro componente-chave do programa de drones em Mamalahoa. As pragas incluem nematóides de raiz, broca-de-madeira e, em outros países, infecção da folha por ferrugem (a ferrugem ainda não afetou o Havaí). Os nematóides são especialmente problemáticos porque podem reduzir a produção de café em 25% ou mais. Em vez de caminhar fisicamente em seus campos todos os dias para monitorar uma infestação de nematóides, os gerentes das fazendas usaram imagens do RedEdge para identificar os pontos críticos e tratá-los adequadamente, economizando tempo e dinheiro.

Mapa de uma infecção por nematóide
A infecção por nematóides faz com que os cafeeiros exibam ramos finos com folhas caídas e amarelas e amadurecimento prematuro ou aborto dos grãos de café. Os sintomas da folha se tornam claramente visíveis nos mapas de índice criados pelo sensor RedEdge, permitindo que os gerentes de fazendas rastreiem a infecção.

A equipe também usa imagens para visualizar as diferenças climáticas no terreno. Por exemplo, Mamalahoa estende-se por mais de 300 m (1000 pés) de elevação, resultando em um forte gradiente climático em toda a fazenda.

“Pode estar chovendo em uma parte da fazenda enquanto outra parte está completamente seca” diz Andros. “Esse tipo de gradiente é comum em nossas fazendas porque o café é cultivado nas regiões montanhosas.”

Mapeamento por drones com sensores Micasense
O MicaSense Altum usado para mapear os campos de café em Kona

Para visualizar melhor o gradiente climático e tomar decisões que levem em conta seus efeitos, os gerentes de Mamalahoa usam imagens térmicas do sensor MicaSense Altum para mapear as diferenças de temperatura e umidade em toda a fazenda. Isso permite que eles tomem decisões de gerenciamento que não só levam em consideração o tipo de solo e as pragas, mas também a localização individual da planta no campo.

Mapeamento por drones com sensores MicaSense
Usando a banda térmica no sensor MicaSense Altum, as temperaturas mais frias ficam claramente visíveis no topo da fazenda de Kona, que possui 300 m (1000 pés) de elevação.

Mamalahoa é mais do que apenas a linha de base; tornar a pesquisa relevante aos agricultores é fundamental para o trabalho em Kona.

Em setembro, 150 agricultores de todo o mundo foram ao Havaí para participar de uma conferência dos produtores com duração de três dias. Com a ajuda de intérpretes, grupos de fazendeiros tiveram experiência prática com imagens de drones multiespectrais, aprendendo a coletar e visualizar índices de vegetação como o NDVI.

Andros resume o trabalho dizendo: “Estamos aprendendo com o passado, analisando nossos desafios atuais e observando o futuro empolgante que certamente mudará a indústria do café”.

 

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